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A mosca morta

​Capítulo 4 Magnólia estava morta. Tenho certeza. Não que eu seja grande conhecedora da anatomia de uma mosca. Eu estava prestes a catá-la do chão com um guardanapo usado e jogar seu corpo invalido no lixo, quando ela levantou voo desnorteada até a ponta do meu nariz. Triscou na minha pele e subiu num rasante triunfando sob minha incredulidade. Fiquei passada de raiva. Tomei novamente o pano de prato e mirei na desgraçada que desviou, naturalmente. Depois de algumas tentativas frustradas de acertar a mosca habilidosa, corri para a dispensa à procura do inseticida. Mirei o aerossol na safada pousada na pia e descarreguei como uma metralhadora enquanto ela voava para fugir do jato de veneno.  Logo se espalhou uma névoa branca por todo o cômodo. Senti uma tontura e enjoo e sei que magnólia ficou desestabilizada também. Voava baixo, há 20 ou 30 centímetros do chão. Deu algumas voltas ao redor de si mesma e caiu. Matei a desgraçada, pensei. Alguns instantes depois, enquanto eu recuperav...

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